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Toda história precisa de um começo. O marco zero considerado nesta narrativa está encravado na cidade de Mineiros, Estado de Goiás.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com a história brasileira registrada pelas penas de: Martiniano José da Silva, da Academia Mineirense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; Josias Dias da Costa, do Mosteiro São José, de Mineiros e do Mosteiro São Bento, de Goiânia; entre outros; a cidade de Mineiros teve o seu povoamento iniciado com a chegada das famílias Carrijo de Rezende e Teodoro de Oliveira à região, no ano de 1873. Segundo o relato, a cidade foi fundada em 1874, pelo Coronel da Guarda Nacional Joaquim Carrijo de Rezende.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Joaquim Carrijo de Rezende, o “Coronel Carrijo” (foto acima), fundador de Mineiros, nasceu em 26 de junho de 1852 no distrito de Bagagem Rocinha, região do Prata, Minas Gerais e faleceu no dia 08 de setembro de 1925, com complicações cardíacas, em Mineiros, Goiás. Ele chegou à região por volta de 1873, para desbravar terras, vindo de carro de boi, trazendo sua família, escravos, tropas, traias de cozinha, e outros apetrechos.

 

Chegando ao local onde existe a cidade, este não era mais do que uma região deserta do sudoeste goiano. Ali fixou residência. Depois veio outras famílias do Estado de Minas gerais, demandando o oeste brasileiro a procura de ouro e diamantes. Estes, afinal, tempos depois, foram descobertos às margens do Rio Verde, há 6 km da atual cidade.

 

Esses aventureiros, referindo-se aos habitantes mais antigos, diziam os “mineiros”, nome que também foi dado à povoação que formaram naquela localidade.

 

Com o desenvolvimento do povoado sempre crescente, o Coronel Carrijo resolveu construir ali a primeira escola, onde também manteve um professor. No mesmo período, com auxílio dos demais habitantes, construíram a primeira capela onde oficiavam o culto católico, hoje Igreja Matriz do Divino Espírito Santo. Foi ainda o Coronel Carrijo quem doou grande parte de terras para a formação do patrimônio de Mineiros. Em 1905, dado o seu desenvolvimento, a comunidade tornou-se vila e posteriormente um Distrito, pela Lei Estadual N° 257 de 24 de maio do mesmo ano. E, finalmente, em 31 de outubro de 1938, Mineiros conseguiu a sua emancipação político-administrativa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Coronel Carrijo era casado com Donaciana Alves de Rezende (foto acima), uma parenta próxima e também era originária de Minas Gerais, que nasceu no dia 03 de agosto de 1856 e faleceu no dia 09 de setembro de 1938, ficando acamada por um período de 05 anos, também vítima de problemas do coração.

Mineiros é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população estimada em 2004 era de 45.189 habitantes. Localizado no sudoeste goiano a 420 km de Goiânia -GO, 500 km de Cuiabá – MT, 550 km de Campo Grande - MS e 650 km de Brasília - DF se destaca na posição estratégica dentro do Centro Oeste brasileiro. Mineiros apresenta alto índice de crescimento e mantém posição de destaque na região. Porta de entrada para o Parque Nacional das Emas, Mineiros se destaca também pela educação, saúde e agropecuária. Geograficamente situado em uma das maiores altitudes brasileiras, com variação de 700 m a 1100 m, na Serra dos Caiapós, o município de Mineiros ostenta um dos maiores divisores de água da América do Sul. No município brotam inúmeras nascentes d´água, algumas subterrâneas como o aqüífero Guarani, formando vários rios, dentre eles o Rio Araguaia, Rio Verde, Formoso e Jacuba, os dois últimos de beleza irretocável, drenam a “última pátria do cerrado”, o Parque Nacional das Emas. O município apresenta um enorme potencial Ecoturístico.[1].
 
[1] Mineiros, GO. Turismo e Cultura. Disponível em: <http://www.mineiros.go.gov.br/home/#/turismo_cultura>. Acesso em: 05 fev 2011.

Antônio Gomes de Sousa,

o Tunico Sousa

Marcelino Argemiro de Sousa, o Marcelo Sousa, filho de Tunico Sousa

Josias Gomes de Sousa, filho de Tunico Sousa

Izaias Resplandes de Sousa, neto de Tunico Sousa

Casa de Tunico Sousa, 2015. Fazenda da Mata.

Construída em 1923,

pelo Sr. José Belo, o

melhor "carapina" da

região, segundo Tunico

Sousa

Na linhagem paterna, Tunico Sousa é filho de Jerônimo Gregório de Sousa, neto de Antônio Sousa Carrijo e bisneto de um dos oito pioneiros que colonizaram a cidade de Mineiros, GO, irmãos de Joaquim Carrijo de Rezende: Elias, Caetano, José, Francisco, Flávia, Zita, Maria Luíza e Carolina. Em nossa pesquisa, ainda não conseguimos estabelecer qual dos pioneiros é o elo de ligação.

 

Cronologicamente, Joaquim Carrijo de Rezende nasceu em 1852. Seu sobrinho Antônio Sousa Carrijo teria nascido por volta de 1870. Seu sobrinho-neto Jerônimo Gregório de Sousa nascera no ano de 1888, aproximadamente. E, em 13 de junho de 1903, nascia Antônio Gomes de Sousa, o Tunico Sousa, seu sobrinho-bisneto.

 

Antônio Sousa Carrijo e sua esposa Maria Rosa Carrijo fixaram residência na cidade de Mineiros, Goiás. Ali nasceram seus filhos: Jerônimo Gregório de Sousa, João de Sousa Carrijo (João Bem), Franklin (ou Frankelo), Antônio Rosa, Quincas, Zé de Sousa, Ana do Elias, Vergínia, Maria Rosa de Sousa e Maria do Nhô Xico (Francisco).

 

Já casados, vários dos membros da família Carrijo migraram para o Estado de Mato Grosso, fixando morada na região do futuro Município de Torixoréu.

II - Torixoréu, o berço dos descendentes

I - A origem da Família Tunico Sousa

Coronel Carrijo era um homem enérgico, vaidoso e que impunha respeito a todos que o conheciam. Tinha o hábito de presentear sua esposa e filhos com joias, pois em Mineiros trabalhava com o comércio de diamantes, sendo dono de várias propriedades. Ele foi o primeiro comerciante a instalar em Mineiros um armazém e uma farmácia. Também comercializava gado vacum com a região de Barretos/SP.
 
Donaciana, tinha uma personalidade sensível e na expressão popular era emburradeira. No entanto, era uma mãe e avó muito amorosa e dedicada, gostava de pescar e de colher frutos no campo. Era portadora de uma doença capilar que a fez perder os cabelos e em função disso possuía uma coleção de perucas que usava religiosamente para ficar mais bonita e agradar ao Coronel. Do casamento com o coronel Carrijo resultaram 07 filhos: Maria Joaquina de Rezende, Genoveva Joaquina de Rezende, Ana Joaquina de Rezende, Virgilina Joaquina de Rezende, Delmira Joaquina de Rezende, José Joaquim Carrijo de Rezende e Clarimundo Joaquim de Rezende.
 

Os primeiros colonizadores eram nove irmãos. Originaram-se do Sertão da Farinha Podre, mais precisamente, da região do Prata, de um lugar chamado Rocinha, hoje compreendia no Triângulo Mineiro, Minas Gerais. Eles vieram em busca de riqueza, entre elas a terra para criar seu gado e abrigar suas famílias. Os nove “irmãos Carrijo” eram Joaquim Carrijo de Rezende, líder do grupo e posteriormente coronel da Guarda Nacional, Elias Carrijo de Rezende, que conseguiu ser major, e os mais novos, Caetano Carrijo de Rezende, José Carrijo de Rezende, Francisco Carrijo de Rezende, “entreverados” das mulheres (irmãs dos mesmos), Flávia, Zita, Maria Luíza e Carolina.

 

Os pioneiros mineirenses trouxeram consigo todos os seus pertences, inclusive os escravos (naquela época, os negros eram considerados objetos, propriedades do homem branco) e se fixaram no local chamado Ressaca, localizado na Fazenda Flores do Rio Verde, cuja área total era de aproximadamente 30.161 alqueires goianos. Também trouxeram sementes para formar lavouras destinadas à subsistência e pastos para criar o gado. Mas não fizeram isso sozinhos; em todas as atividades desenvolvidas na região utilizaram-se da mão de obra escrava trazida de Minas Gerais.

Entre os cativos que vieram em 1873 do chamado “Sertão da Farinha Podre”, região que pertencera a Goiás, hoje Triângulo Mineiro, figuravam os seguintes: Francisco Antônio de Moraes (Chico Moleque), Caetano Francisco dos Santos, Geraldo Francisco dos Santos, Silvestre Francisco dos Santos, Jerônimo “Urso”, José Sabino, Antônio Felício, o pai do escravo liberto Luiz Pereira Sinfrônio, cognominado “Luiz Piuna”, entre outros. Eles foram trazidos como escravos, “a pé”, tangendo tropas ou conduzindo carro de boi, que transportava guaiacas, balas de espingardas, engenho de serra, a indispensável “traia de cozinha” e muitos outros apetrechos. Eram escravos dos Moraes, dos Carrijo, dos Rezende, assim como dos Vilela, dos Carvalho e de outras famílias povoadoras da região a partir de 1820.

Jerônimo Gregório de

Sousa e seu filho Antônio Gomes de Sousa (foto acima). Segundo Ana Cândida de Sousa, filha de José de Sousa Carrijo, foi seu pai, José de Sousa e seu tio, Jerônimo Sousa, os primeiros a virem de Mineiros para Torixoréu, quando requereram o registro de 2 mil hectares de terras, dos quais Jerônimo ficou com 1.500 e José de Sousa com 500 hectares.

Belmiro Gomes de Sousa, o Belo Sousa, irmão de Tunico Sousa.
Narcisa Carolina de Rezende, esposa de Jerônimo Sousa, nãe de Tunico Sousa

Torixoréu

 

Prof. Izaias R. de Sousa

 

Meu Torixoréu pequeno

Tenho saudades de ti.

Eu não vi você crescendo.

Mas de ti não desisti.

 

É tão triste aqui morar

Longe de meu pessoal

Eu queria era sempre estar

Na doce terra natal.

 

Eu nasci no Pé da Serra,

Pertinho de Pouso Alto.

Seja em paz, ou seja em guerra

No amor por ti não falto.

 

E se me sobrar um tempinho,

Correrei a te abraçar

Vou levar-te meu carinho

Povo amado do meu lar.

Jerônimo Gregório de Sousa, pai de Tunico Sousa

© 2015 por Família Tunico Sousa. Site produzido com Wix.com

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